sábado, 5 de outubro de 2024

O valor do ócio

 Sei não... Dizem que as pessoas sempre estão em busca da felicidade. Dos gregos antigos a Betham a felicidade é vista como o objetivo último a ser alcançado. 

Talvez o que precisamos mesmo é do ócio. 

Bom, Aristóteles, um dos pregadores da felicidade como fim último da vida, determinaria o ócio como caminho possível para chegar a este objetivo.  Nesse caso, o ócio seria um mero instrumento para um bem maior, a felicidade. 

O ócio em si, mesmo sendo caminho para outros fins, por vezes é o próprio objetivo, como é o caso do trabalhador que anseia pela aposentadoria. Qual trabalhador não espera pela aposentadoria? Poder descansar, brincar com os netos, sem a angústia de ter que trabalhar para conseguir o sustento.

O ócio não é apenas um meio para se chegar à felicidade. Ele também nos leva ao prazer, a tranquilidade, à convivência familiar, aos amigos...

Muito se tem demonizado o ócio como causador de males, sendo a "oficina do diabo".

No ócio podemos encontrar muito o que fazer. Talvez seja ele aquilo que nos possibilita encontrar alegrias.

Para o bem ou para o mal, não há nada que proporcione mais ação do que o ócio.

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