AGATÃO: Sejam bem-vindos caros amigos. Começo o debate perguntando com se dá o bem viver.
ARISTÓTELES: Caros amigos, penso que a vida boa é aquela vivida na virtude e no equilíbrio, sempre em busca da felicidade. A felicidade é o fim que natureza humana visa. Ela se encontra na atividade, pois não está acessível àqueles que passam a vida adormecidos. Ela não é uma disposição. À felicidade nada falta, ela é completamente auto-suficiente. É uma atividade que não visa a mais nada a não ser a si mesma. O homem feliz, basta a si mesmo. Porém, é bom lembrar, não existe felicidade fora da prática da virtude; assim, cada um é feliz na medida em que cumpre a sua missão. A felicidade só resulta do cultivo da virtude.
EPICURO: Concordo que o comedimento seja a forma de bem viver. No entanto, penso a felicidade como algo abstrato, pois não há como quantificar o que é sentido, nem se pode sentí-la o tempo todo. Existe sim momentos felizes, que só se consegue através do prazer. Então, há momentos bons e momentos tormentosos; desta forma é o prazer quem basta a si mesmo e é a melhor forma de ser feliz. E com isso digo que, ao contrário de Aristóteles, não deve ser conquistado o prazer como o amigo diz que deve ser a felicidade, pois o prazer verdadeiro está justamente na tranquilidade da alma, na busca da paz espiritual. Conquistas requerem dissabores e momentos custosos e tormentosos. Não te pareces uma perda passares tempo demasiado lutando por um ínfimo momento de felicidade, já que para você a felicidade é o fim? E aquele tempo que passou buscando a felicidade, não seria melhor aproveitado se prazeirosamente vivesse cultivando as amizades, por exemplo? Um descanso, talvez? Lembro-me das dores que os cálculos renais me impingiam. Não há nada pior, nem tão contrária à boa vida, que a dor. Somente livre da dor eu conseguia ser feliz. O extremo oposto à dor é o prazer, então, se a dor é o que há de mais nefasto à boa vida, o prazer deve ser o que há de melhor. Lógico e simples.
ARISTÓTELES: Tem razão o amigo, é um raciocínio bastante simples! O prazer é um meio e não um fim. Ao querer prazer, é a felicidade que se busca. Não te parece, caro Epicuro, que uma mãe escolha passar por todas as agruras da gestação, parto, cuidados, etc, para ter um filho, um indício de que vale a pena momentos de sofrimento para conquistar a felicidade da maternidade? É incompatível com a passividade. Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo o que amar e algo que esperar...
EPICURO: No caso da concepção, caro Aristóteles, é imperativo dizer que tem mais a ver com um processo natural do que propriamente com um modo de viver. Então, o melhor é passar pelo processo da forma mais tranqüila e com o menor sofrimento possível. Tanto menos sofrível, mais prazeroso será no caso de a vocação paterno-maternal aparecer com força e decisão. Devo dizer que só há um caminho para a felicidade: não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade. Assim, se é de nossa vontade ter um filho, que o tenhamos com a maior serenidade possível. Esta vontade, no entanto, não deve ser fruto da necessidade. Lembro-lhes, caros amigos, que a necessidade é um mal, porém, não temos a necessidade de vivermos nela. Para terminar este primeiro momento de explanação, deixo como reflexão a ideia de que não somos senhores do nosso amanhã e por isso não devemos adiar o gozo do prazer possível hoje. Não devemos consumir nossa vida a esperar e morrer empenhados nessa espera do prazer.
AGOSTINHO: Mas não esqueçamos, Epicuro, que a tristeza de ter perdido não pode superar a alegria de ter possuído. Isto pode significar, caro Epicuro, que alguns sacrifícios podem ser tão ou mais prazerosos quanto fugir deles. É preciso buscar sempre o que é bom; e o que é bom vem de Deus. Viver bem é viver em doação, em comunhão com o próximo. Necessitamos uns dos outros para sermos nós mesmos. Para alcançar a felicidade devemos reproduzir aqui na terra os prazeres do paraíso que são - neste caso concordo contigo - aqueles ligados à alma. A verdadeira felicidade só existe na Pátria Celestial, cabendo a nós buscar chegar o mais próximo possível dela, através da prática do bem. Concordo com Aristóteles de que a boa vida é aquela vivida na virtude, devendo-se com isso afastar-se dos vícios, principalmente do orgulho, que é a fontes de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios. Isto significa que devamos ser humildes para evitar o orgulho, mas voar alto para alcançar a sabedoria.
NIETZSCHE: Vocês racionalistas e cristãos deturparam o conceito de bondade e transformaram tudo o que é natural, bom e prazeroso em algo feio, sujo, pecaminoso, etc, quando bem viver está retratado no modelo dionisíaco da celebração da vida e o vigor da potência humana. Racionalizaram e puseram regras em tudo, chamando de virtude o que na verdade oprime o bem viver. Orgulho, Agostinho, é uma virtude, não um mal. Vocês tiraram o sapo do pântano e o puseram no deserto dizendo: viva aí! Nossa natureza não é compatível com piedade, compaixão, pena, humildade e demais vigarices expostas no ideário racionalista e cristão, que só servem para atormentar as consciências e oprimir as vontades. O medo se tornou o pai da moralidade. E usam como juiz um Deus! Deus opressor, que não dança, não se alegra e passa o tempo todo exigindo louvores. Não é a força, mas a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade. E bons resultados só são conseguidos através do exercício da vontade livre. Agostinho propõe o sacrifício como um meio de bem viver, tal e qual o Jesus que acredita. Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez a si próprio? Tornou-se mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação. Assim, é pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado.
SÓCRATES: Se não estou equivocado, Nietzsche propõe que revivamos o mito, onde a crendice e a passionalidade devam reinar. Alerto que o emocional é um campo fértil para a ignorância orgulhosa. Sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância, e isto só é alcançado pela humildade e racionalidade, que estão libertas das vaidades. Existe apenas um bem, o saber; e apenas um mal; a ignorância. Deve-se procurar o saber desde a mais tenra idade. O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter e levar o individuo ao bem viver.
NIETZSCHE: Não digo...
DIÓGENES: Mas não podemos esquecer, Sócrates, que somos seres da natureza e esta é nossa principal característica. Não podemos correr o risco de que racionalidade imponha ao conjunto da sociedade regras morais, que obrigue a todos cumpri-las conjuntamente. Não somos um conjunto, somos individualidades...
NIETZSCHE: Bravo!...
DIÓGENES: No entanto, Nietzsche; devo dizer contrariamente a ti, que os piores escravos são aqueles que estão constantemente servindo as paixões. Portanto, vivamos sem rédeas racionais demais que nos aprisionam a um modelo de sociedade e, mais ainda, sem rédeas emocionais que nos aprisionam aos desejos de riqueza e ao apego. Digo que para viver basta aquilo que cabe em um prato diariamente; não podemos ser decentes se temos mais do que necessitamos, pois estaremos ferindo nossa natureza em detrimento do conforto, que não nos pertence em estado natural. Devemos exercer o desapego às coisas que nos são materialmente mais caras, não apenas por virtude, não para obter consideração dos outros, mas para sentirmo-nos livres, porque nossa natureza é livre. Há algo que temos mais apreço que a própria vida? Pois digo que só é verdadeiramente livre quem está sempre pronto a morrer.
MARX: Concordo que estar pronto a morrer seja algo inerente à liberdade e, também, no que tange a ganância - que não deve ser confundida com melhor condição de vida – sendo que devo dizer: Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Este é o ideário capitalista e não é o ideário de vida boa, o ideário de vida boa não é ter mais e sim ser mais, sem que as paixões e atividades sejam tragadas pela cobiça. Também concordo que a vida que temos é esta aqui e esperar pela Pátria Celeste apontada por Agostinho é uma ilusão, pois esta não existe. Foi uma forma encontrada para conformar a classe mais baixa a fim de que ela permaneça apegada a esta ideia de recompensa futura sem questionar sua própria dominação. Então, caro Diógenes, a vida em sociedade é inevitável, o que quer dizer que haverá produção e consumo através do trabalho, fazendo com que a melhor forma de viver seja a busca por uma melhor situação. A luta de classes se torna inevitável, e participar ativamente dela é preciso, para não se tornar escravo...
DIÓGENES: Devo então acender minha lamparina e dizer-te: só se transforma em escravo quem quer, só participa desta sociedade quem quer fazer parte da imoralidade dela e de seu jogo usurpador da decência, tornando-se também indecente...
MARX: É muito fácil acender a lamparina e apontar para os outros, qualquer um pode fazer isso...
DIÓGENES: Só pode carregar minha lamparina, quem carregar também o meu cajado...
ARISTÓTELES: Diógenes, caro Diógenes, o homem é um animal político; só é completo em sociedade. A vida que propões pode tornar o homem livre; é verdade, mas o deixa incompleto, solitário e, talvez, infeliz. Como sua própria corrente filosófica se coloca, de viver como vivem os cães, é apropriada aos cães. Os homens possuem outras razões para viver.
MARX: E digo mais: o que há de errado em beber um pouco melhor, comer melhor, se divertir, sem que isto gere ganância? Diferentemente de Epicuro, acredito que é na ação que é despertado o animal político dito por Aristóteles. E se há política, há luta, e é nela que o sujeito se realiza e se complementa. O espaço deve ser conquistado. A história da humanidade até os dias de hoje é a história da luta de classes. E nós filósofos, buscamos através da história interpretar o mundo, quando deveríamos modificá-lo. Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas. Ressurgir contra isso e conquistar o espaço político é o bem viver, porque o faz racionalmente na busca de um conforto que o mundo e a inteligência produzem, sem travar seu instinto de competição, que a emoção exige.
ARISTÓTELES: Tem razão o amigo, é um raciocínio bastante simples! O prazer é um meio e não um fim. Ao querer prazer, é a felicidade que se busca. Não te parece, caro Epicuro, que uma mãe escolha passar por todas as agruras da gestação, parto, cuidados, etc, para ter um filho, um indício de que vale a pena momentos de sofrimento para conquistar a felicidade da maternidade? É incompatível com a passividade. Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo o que amar e algo que esperar...
EPICURO: No caso da concepção, caro Aristóteles, é imperativo dizer que tem mais a ver com um processo natural do que propriamente com um modo de viver. Então, o melhor é passar pelo processo da forma mais tranqüila e com o menor sofrimento possível. Tanto menos sofrível, mais prazeroso será no caso de a vocação paterno-maternal aparecer com força e decisão. Devo dizer que só há um caminho para a felicidade: não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade. Assim, se é de nossa vontade ter um filho, que o tenhamos com a maior serenidade possível. Esta vontade, no entanto, não deve ser fruto da necessidade. Lembro-lhes, caros amigos, que a necessidade é um mal, porém, não temos a necessidade de vivermos nela. Para terminar este primeiro momento de explanação, deixo como reflexão a ideia de que não somos senhores do nosso amanhã e por isso não devemos adiar o gozo do prazer possível hoje. Não devemos consumir nossa vida a esperar e morrer empenhados nessa espera do prazer.
AGOSTINHO: Mas não esqueçamos, Epicuro, que a tristeza de ter perdido não pode superar a alegria de ter possuído. Isto pode significar, caro Epicuro, que alguns sacrifícios podem ser tão ou mais prazerosos quanto fugir deles. É preciso buscar sempre o que é bom; e o que é bom vem de Deus. Viver bem é viver em doação, em comunhão com o próximo. Necessitamos uns dos outros para sermos nós mesmos. Para alcançar a felicidade devemos reproduzir aqui na terra os prazeres do paraíso que são - neste caso concordo contigo - aqueles ligados à alma. A verdadeira felicidade só existe na Pátria Celestial, cabendo a nós buscar chegar o mais próximo possível dela, através da prática do bem. Concordo com Aristóteles de que a boa vida é aquela vivida na virtude, devendo-se com isso afastar-se dos vícios, principalmente do orgulho, que é a fontes de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios. Isto significa que devamos ser humildes para evitar o orgulho, mas voar alto para alcançar a sabedoria.
NIETZSCHE: Vocês racionalistas e cristãos deturparam o conceito de bondade e transformaram tudo o que é natural, bom e prazeroso em algo feio, sujo, pecaminoso, etc, quando bem viver está retratado no modelo dionisíaco da celebração da vida e o vigor da potência humana. Racionalizaram e puseram regras em tudo, chamando de virtude o que na verdade oprime o bem viver. Orgulho, Agostinho, é uma virtude, não um mal. Vocês tiraram o sapo do pântano e o puseram no deserto dizendo: viva aí! Nossa natureza não é compatível com piedade, compaixão, pena, humildade e demais vigarices expostas no ideário racionalista e cristão, que só servem para atormentar as consciências e oprimir as vontades. O medo se tornou o pai da moralidade. E usam como juiz um Deus! Deus opressor, que não dança, não se alegra e passa o tempo todo exigindo louvores. Não é a força, mas a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade. E bons resultados só são conseguidos através do exercício da vontade livre. Agostinho propõe o sacrifício como um meio de bem viver, tal e qual o Jesus que acredita. Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez a si próprio? Tornou-se mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação. Assim, é pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado.
SÓCRATES: Se não estou equivocado, Nietzsche propõe que revivamos o mito, onde a crendice e a passionalidade devam reinar. Alerto que o emocional é um campo fértil para a ignorância orgulhosa. Sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância, e isto só é alcançado pela humildade e racionalidade, que estão libertas das vaidades. Existe apenas um bem, o saber; e apenas um mal; a ignorância. Deve-se procurar o saber desde a mais tenra idade. O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter e levar o individuo ao bem viver.
NIETZSCHE: Não digo...
DIÓGENES: Mas não podemos esquecer, Sócrates, que somos seres da natureza e esta é nossa principal característica. Não podemos correr o risco de que racionalidade imponha ao conjunto da sociedade regras morais, que obrigue a todos cumpri-las conjuntamente. Não somos um conjunto, somos individualidades...
NIETZSCHE: Bravo!...
DIÓGENES: No entanto, Nietzsche; devo dizer contrariamente a ti, que os piores escravos são aqueles que estão constantemente servindo as paixões. Portanto, vivamos sem rédeas racionais demais que nos aprisionam a um modelo de sociedade e, mais ainda, sem rédeas emocionais que nos aprisionam aos desejos de riqueza e ao apego. Digo que para viver basta aquilo que cabe em um prato diariamente; não podemos ser decentes se temos mais do que necessitamos, pois estaremos ferindo nossa natureza em detrimento do conforto, que não nos pertence em estado natural. Devemos exercer o desapego às coisas que nos são materialmente mais caras, não apenas por virtude, não para obter consideração dos outros, mas para sentirmo-nos livres, porque nossa natureza é livre. Há algo que temos mais apreço que a própria vida? Pois digo que só é verdadeiramente livre quem está sempre pronto a morrer.
MARX: Concordo que estar pronto a morrer seja algo inerente à liberdade e, também, no que tange a ganância - que não deve ser confundida com melhor condição de vida – sendo que devo dizer: Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Este é o ideário capitalista e não é o ideário de vida boa, o ideário de vida boa não é ter mais e sim ser mais, sem que as paixões e atividades sejam tragadas pela cobiça. Também concordo que a vida que temos é esta aqui e esperar pela Pátria Celeste apontada por Agostinho é uma ilusão, pois esta não existe. Foi uma forma encontrada para conformar a classe mais baixa a fim de que ela permaneça apegada a esta ideia de recompensa futura sem questionar sua própria dominação. Então, caro Diógenes, a vida em sociedade é inevitável, o que quer dizer que haverá produção e consumo através do trabalho, fazendo com que a melhor forma de viver seja a busca por uma melhor situação. A luta de classes se torna inevitável, e participar ativamente dela é preciso, para não se tornar escravo...
DIÓGENES: Devo então acender minha lamparina e dizer-te: só se transforma em escravo quem quer, só participa desta sociedade quem quer fazer parte da imoralidade dela e de seu jogo usurpador da decência, tornando-se também indecente...
MARX: É muito fácil acender a lamparina e apontar para os outros, qualquer um pode fazer isso...
DIÓGENES: Só pode carregar minha lamparina, quem carregar também o meu cajado...
ARISTÓTELES: Diógenes, caro Diógenes, o homem é um animal político; só é completo em sociedade. A vida que propões pode tornar o homem livre; é verdade, mas o deixa incompleto, solitário e, talvez, infeliz. Como sua própria corrente filosófica se coloca, de viver como vivem os cães, é apropriada aos cães. Os homens possuem outras razões para viver.
MARX: E digo mais: o que há de errado em beber um pouco melhor, comer melhor, se divertir, sem que isto gere ganância? Diferentemente de Epicuro, acredito que é na ação que é despertado o animal político dito por Aristóteles. E se há política, há luta, e é nela que o sujeito se realiza e se complementa. O espaço deve ser conquistado. A história da humanidade até os dias de hoje é a história da luta de classes. E nós filósofos, buscamos através da história interpretar o mundo, quando deveríamos modificá-lo. Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas. Ressurgir contra isso e conquistar o espaço político é o bem viver, porque o faz racionalmente na busca de um conforto que o mundo e a inteligência produzem, sem travar seu instinto de competição, que a emoção exige.
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